A candidata ao Governo do Rio de Janeiro Márcia Tiburi (PT-RJ) diz estar otimista com o futuro; “O fascismo é barulhento, mas não é maior que a generosidade do povo, prova disso é o Lula, ao invés de ser execrado, o ex-presidente tornou-se um mito, um herói dos brasileiros”, expõe; assista a íntegra da entrevista
A filósofa e candidata ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi, concedeu entrevista à TV 247, nesta semana, relatando a conjuntura eleitoral fluminense e destacando a ousadia do Partido dos Trabalhadores ao lançar seu nome no pleito eleitoral. Questionada sobre a proliferação do ódio no País, ela acredita que “o fascismo não é maior que a generosidade do povo brasileiro”.
No Estado do Rio de Janeiro, duas candidaturas de esquerda destacam-se: Tibuti, tendo como vice o vereador Leonardo Giordano (PCdoB-RJ) e Tarcísio Motta, pelo PSOL.
Questionada sobre a recorrente fragmentação da esquerda, a candidata considera que sintomas da política pequeno-burocrática influenciam muito. “Contudo, a base me encanta muito, existem muitas pessoas idealistas nos partidos políticos”, salienta.
Ao analisar a sociedade brasileira, Tiburi diz estar otimista com o futuro. “Estamos passando por uma transformação política, o fascismo é barulhento, mas não é maior que a generosidade do povo”, expõe.
Ela completa seu raciocínio sobre a generosidade do povo usando Lula como exemplo. “O ex-presidente, ao invés de ser um sujeito execrado pelas massas, torna-se cada vez mais heroico, adorável, mítico”, avalia.
Tiburi relata que, nas comunidades, a grande maioria das mulheres são lulistas. “E, quando descobrem que eu sou a candidata de Lula, sou recebida com muito receptividade, a simpatia é característica do povo fluminense”, conta.