Senador Sérgio Moro pode ser preso por suposto esquema de venda de sentenças, em conluio com sua esposa, Rosângela Moro, e com o ex-promotor Deltan Dallagnol, ambos atualmente deputados federais. O ministro Ricardo Lewandowski despachou dando garantias a Tacla Duran
Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro, mulher do ex-juiz, ofereceu a Duran um acordo de colaboração premiada, que seria fechado com a concordância de “DD” (iniciais do ex-procurador da República Deltan Dallagnol). Em troca, queria US$ 5 milhões de dólares.
Em 14 de julho de 2016, Tacla Duran fez transferência bancária no valor de US$ 613 mil, o equivalente hoje a R$ 3,2 milhões. A transferência era a primeira parcela do pagamento pela delação. “Paguei para não ser preso”, disse Tacla Durán em entrevista a Jamil Chade, do UOL
Depois o advogado deixou de fazer os pagamentos e Sergio Moro, de imediato, decretou novamente sua prisão preventiva. Contudo, Tacla Durán, já estava fora do Brasil. Ele acabaria preso em Madri
Porém, foi solto e retirado da lista da Interpol, que lançou dúvidas sobre a conduta de Moro e a existência de um julgamento justo contra Tacla. A organização apontou violação de leis, princípios, tratados e normas do Direito Internacional reconhecidos pelo Brasil
Tacla era, então, um dos advogados da Odebrecht.
Entre as evidências apresentadas pela defesa de Duran à Interpol estavam as reiteradas decisões de Moro de negar o arrolamento do advogado como testemunha do presidente Lula. Ao fazê-lo Moro desqualificou a fala do réu antes mesmo de ouvi-la, como se a tivesse prejulgado.
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