Próximo ao final de uma administração pífia, sem nenhum resultado consistente de melhoria na qualidade de vida da população, o prefeito de Viana, Magrado Barros (DEM), tem dado o pior exemplo que se tem notícia no Maranhão, entre os 217 gestores municipais, em relação à pandemia que assusta o planeta. Quando os municípios vizinhos já realizavam “barreiras sanitárias”, Viana só depois resolveu instalar uma mesa e algumas cadeiras na rodoviária da cidade para profissionais de saúde, flagrados sem luvas, toucas e com máscaras jogadas em cima do móvel.
Risco à saúde pública
Muito antes da chegada da Covid-19, os vianenses já sofriam com a falta d’água que comprometia a higiene pessoal e os outros afazeres domésticos. Atualmente, com as expressas recomendações de limpeza pelas autoridades e por especialistas, o sistema de abastecimento d’água do município oscila entre a interrupção do fornecimento e a água barrenta que sai das torneiras, em um risco evidente à saúde pública, agravado agora com o coronavírus. Até esta segunda-feira (6), o Maranhão já registra 133 casos confirmados da doença, 1.040 suspeitos e 3 mortes.
Não há uma única ação social da Prefeitura de Viana em prol da população de baixa renda neste momento. Trabalhadores rurais, pescadores e quebradeiras de coco reclamam que estão até passando fome por não poderem sair de casa para vender seus produtos.
As cestas básicas que o Governo do Estado vem distribuindo, certamente serão mais uma vez “apropriadas” politicamente por Magrado como se fosse obra da administração municipal, a exemplo da fábrica de bloquetes.
Ainda pior é o exemplo dado pelo líder que se autodenomina pelo chulo apelido de “macho velho”. Enquanto as redes sociais e os canais usados pela Prefeitura para se comunicar com a população recomendam “fique casa” ou “evite aglomerações”, a maior autoridade do município aparece em fotos e filmagens, sem máscaras ou qualquer outra medida protetiva, ao lado de pessoas, em flagrante deboche às recomendações de prevenção contra o vírus que já matou mais de 50 mil pessoas no mundo.