Em depoimento aos investigadores da Lava Jato, o empresário tentou entregar uma lista com doações eleitorais que suas empresas fizeram a políticos e partidos de todas as cores, de Cristovam Buarque a Aécio Neves, presidente nacional do PSDB; algumas doações eram oficiais e registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas outras eram “privadas”, dando a entender que teriam ocorrido via caixa dois; fato foi escondido pelos grandes jornais e não despertou o interesse da força-tarefa; reportagem do Jornal GGN.
Eike Batista é uma das estrelas da mais nova fase da Lava Jato, a Operação Eficiência, que deveria cumprir mandado de prisão nesta quinta (26), não fosse o fato do empresário estar fora do País. Eike, que prometeu se entregar às autoridades, é acusado de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral em contas no exterior, por meio de empresas de fachada.
A grande mídia aproveitou o atual episódio para lembrar que o empresário buscou a Lava Jato há alguns meses para relatar pagamento ao marqueteiro João Santana, que fez as últimas campanhas presidenciais do PT.