O escândalo nacional do orçamento secreto envolvendo parlamentares e Prefeituras do Maranhão, reveladas pela Revista Piauí nos últimos meses, ganhou mais um novo desdobramento. A Justiça Federal determinou o bloqueio de verbas para quatro municípios do estado.
Os quatro municípios maranhenses, de acordo com o MPF, inflaram o número de atendimentos que fazem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para dar a impressão de que precisam de mais apoio e, assim, receber mais verba.
O procurador da República Juraci Guimarães, que assina um dos pedidos, afirmou que os governos municipais usaram dados fictícios. Disse também que a maioria das verbas enviadas não tinha a identificação do parlamentar que liberou a emenda.
“A fragilidade do controle do Ministério da Saúde possibilitou que fossem inseridos pelos municípios maranhenses procedimentos fictícios nos sistemas de informação do SUS, que possibilitaram o recebimento de emendas parlamentares, a maioria sem a identificação do parlamentar remetente, que não resultaram em qualquer melhoria para rede de saúde da população maranhense”, escreveu Guimarães.
O esquema segue sendo investigado de perto. E pode culminar em prisões no Maranhão. Políticos, que inclusive disputam eleição, temem que as investigações possam atingi-los ainda antes das eleições.
Nomes como os dos senadores Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PTB), além do deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) foram citados pela reportagem da Revista Piauí.
Tem muito político com cabelo em pé essa hora.
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