A intenção da Prefeitura de Buriti-MA em mudar a forma de cobrança da taxa de iluminação, instituindo a chamada Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), com reflexo no preço final da fatura de energia elétrica, ocasionando um aumento ao consumidor, não resistiu à repercussão da revelação trazida pelo CORREIO BURITIENSE do PL 14/2021 em notícia da última quarta-feira 8/12 (CLIQUE AQUI E VEJA). Seis vereadores da base governista não compareceram na Câmara Municipal nesta sexta-feira 10/12 e com isso não foi atingido o quórum mínimo regimental de seis legisladores para ocorrer a sessão.
Faltaram na sessão os vereadores Reginaldo da Van (Republicanos), Ednaldo Freitas (PL), Didi do Mocambinho (Republicanos), Andrea Costa (Republicanos), Laudelino Mendes (PSC), Matheus Lafaet (Patriotas). Presentes para trabalhar na Casa Legislativo estiveram apenas Jorge do Sindicato (Republicanos), Toinho Francês (PSC), Djailson o Vein (PSC), Hélio Flora (PSC) e a presidente Naires Freire (PL) que, ao constatar a inexistência de quórum, encerrou os trabalhos e remarcou para próximo dia 15/12 a sessão de solenidade de encerramento dos trabalhos legislativos do segundo semestre.
A revoada dos vereadores na sessão ordinária de hoje não foi acaso. Ontem, após o encerramento da sessão extraordinária que votou a LOA-Lei Orçamentária Anual, a discussão dos edis focou em torno do PL do aumento da taxa de iluminação pública, como vocês podem ver em vídeo feito por este CORREIO. Mesmo vereadores da base governista demonstraram desconforto com o projeto, devido repercussão negativa, e defenderam, em reunião fechada na presidência, a retirada do projeto de tramitação.
Ontem, porém, o vereador Reginaldo da Van, demonstrando total submissão aos desejos do Palácio Bernardo Almeida (Prefeitura de Buriti) e desprezo pelo sofrimento da população que já paga uma conta de energia elétrica alta, chegou a dizer que votaria favorável ao projeto nem que fosse um aumento de 200%.
Já antes do início da sessão desta sexta-feira 10, uma cena inusitada foi flagrada por outros presentes na Casa Legislativa: um outro vereador governista foi visto em disparada ao perceber a presença deste CORREIO e para evitar a formação de quórum na Câmara.
Ao CORREIO, manifestaram-se, claramente, contra o projeto os vereadores oposicionistas Jorge do Sindicato, Toinho Francês e Hélio Flora; já na base governista, o vereador Djailson o Vein deixou claro ser contra a aprovação da matéria.
Informações: Correio Buritiense
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