Polícia Civil investigará se o crime de assédio seguido de abuso sexual começaram a ser praticados no ambiente escolar.
O diretor adjunto do Centro de Ensino Amado Joaquim, no município de Apicum-Açu, Marinelio Negalho Gatinho, tem muito o que explicar ao Ministério Público e a Polícia Civil.
É que no último dia 03 de abril, o senhor E. F. R. procurou a Promotoria de Justiça para denunciar que sua filha de iniciais D. F. R. menor de 15 anos vem sofrendo abuso sexual desde os 14 anos por parte do professor Gatinho.
O blog teve acesso exclusivo a denúncia constante no Termo de Declaração nº 58/2017, assinado pelo declarante. No documento com dados pessoas preservado neste post, o pai da menor diz que começou desconfiar da existência do relacionamento amoroso entre os dois quando percebeu o sono prolongado da filha.
Então decidiu ficar mais atento ao comportamento da menor. E no último dia 29 de março, foi para seu quarto e fingiu que estava dormindo, horas depois foi ao quarto da filha e não a encontrou.
O senhor E. F. R contou ao Ministério Público que naquela noite ficou a espera da filha até as 3h da manhã, instante que flagrou a adolescente descendo do carro de Marinelio. No dia seguinte, em conversa com D. F. R, ela confessou que mantinha relacionamento com o docente.
Outro lado
Ainda de acordo com o declarante, em sua defesa o diretor adjunto alega que namora com uma amiga da jovem, e por estarem juntas naquela ocasião, deu uma carona para ela, deixando-a na porta de casa durante a madrugada.
Desdobramentos
Feita a denúncia, agora cabe ao promotor de Justiça Rodrigo Alves Cantanhede tomar as providencias cabíveis. Bem como a delegacia de polícia de Apicum.
Já a Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) deve se pronunciar sobre o caso a qualquer momento. O caminho, certamente, será abertura de procedimento administrativo, que sem sombra de dúvida, culminará na exoneração do professor.
Já na esfera policial, as investigações devem apontar para o pedido de prisão, ou não do acusado. O delegado ouvirá o acusado e fará a apuração para saber se se o crime de assédio seguido de abuso sexual começaram a ser praticados no ambiente escolar.