Embora já esteja entregando o pré-sal, Michel Temer afirmou, nesta quinta-feira 21, que não permitirá a venda do controle acionário da Embraer, empresa na qual o governo tem uma ‘golden share’, ação especial que dá poder de veto em decisões estratégicas; “No meu governo a Embraer jamais será vendida”, disse em reunião com o ministro Raul Jungmann (Defesa) e o comandante da Força Aérea, brigadeiro Nivaldo Rossato; o mais provável é que Temer tenha sido pressionado pelos militares da Aeronáutica a não permitir a venda; poder de veto do Planalto se deve a uma “golden share”, mecanismo que lhe permite voz em qualquer decisão estratégica da empresa — que foi fundada como estatal em 1969 e acabou privatizada em 1994.
Michel Temer afirmou nesta quinta-feira, 21, que usará o poder de veto do governo brasileiro dentro da Embraer para vetar a venda da companhia para a americana Boeing.
A notícia da compra da Embraer pela Boeing foi divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Wall Street Journal na quinta-feira. Em comunicado ao mercado, a Embraer confirmou a notícia e disse que as “bases (de um acordo) ainda estão sendo discutidas” e que não há garantias de que uma transação poderá ser alcançada
O poder de veto do Planalto se deve a uma “golden share”, mecanismo que lhe permite voz em qualquer decisão estratégica da empresa —que foi fundada como estatal em 1969 e acabou privatizada em 1994. De lá para cá, a Embraer saiu do estado de quase falência para assumir o posto de terceiro maior fabricante de aviões do mundo.