Polícia Civil do Estado do Maranhão, atrávés das Delegacias de Santa Inês e Zé Doca, deflagraram na quinta-feira (21) a “Operação Aleteia”, coordenada pela Polícia Civil do Tocantins. A polícia busca dar cumprimento a mandados de busca e prisão expedidos em decorrência de investigações que apontam uma fraude realizada por candidatos no concurso da Polícia Militar do Estado do Tocantins.
Várias pessoas foram presas em cinco cidades no Maranhão e no Piauí, incluindo o líder da quadrilha, Antônio Ferreira Lima Sobrinho, conhecido pela alcunha de “Antônio Concurseiro”.
De acordo com a polícia, Antonio já havia sido preso no Maranhão por outras fraudes, sendo considerada a pessoa que faz as provas e repassa gabaritos a outros candidatos. Ele já obteve mais de 30 aprovaçōes em certames públicos. Confira abaixo as prisões.
Em Santa Inês e Pindaré Mirim:
- Wylmerson Rubem dos Santos Silva
- Mailson de Paiva Vieira
- Renner Ferreira Moraes Mendes
- Luís Fernando Melo Nascimento
- Flaviania Silva Furtado
- Jhonata Araújo Cantuario
Em Teresina:
- Antônio Ferreira Lima Sobrinho
- Aline Oliveira Santana
- Gabriela Oliveira de Santana
Em São Luís:
- Dionatan Soares Belfort
Em Zé Doca:
- Fernandes da Silva Souza
- Abimael Silva Almeida
- Hagaer da Silva Lima
De acordo com o delegado que comanda a operação no Maranhão, Ederson Martins, a polícia ainda não encerrou as buscas e novas prisões poderão ser realizadas ao longo do dia. Os presos desta manhã serão encaminhados para Tocantins.
“Eles vão todos para o Tocantins, a princípio para a delegacia de Araguaína, porque é uma prisão temporária com fins de investigação, inclusive os de Teresina. Se vai ter ou não a manutenção da temporária vai depender do judiciário de lá”, afirmou o delegado.
Investigação
As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins foram aplicadas no dia 11 de março para mais de 80 mil inscritos. Porém, o concurso foi suspenso pela Justiça até o fim do processo eleitoral para escolha de um governador tampão.
A polícia começou a investigar fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins depois que um aparelho celular foi encontrado no banheiro de um dos locais de provas em Araguaína.