Antes mesmo do senador Roberto Rocha solicitar hoje ao Ministério da Justiça que determine à Polícia Federal investigações sobre a morte do médico Mariano de Castro, encontrado morto ontem por asfixia em seu apartamento em Teresina, a PF está no caso desde ontem. Agentes levaram computador, notebook, aparelho celular, objetos pessoais e uma carta feita pelo próprio punho.
Segundo informou ao Portal AZ o delegado Barêtta, da Polícia do Piauí, o corpo do médico foi encontrado por volta das 19h de ontem no apartamento ao lado de um fio de extensão elétrica para tirar a própria vida. Próximo do corpo, uma carta, que se supõe seja um novo documento, em que entrega todas as pessoas do governo que sabiam ou participaram diretamente dos desvios de R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão
A carta teria sido entregue aos federais que já estão no caso, além dos que continuaram investigando a farra com recursos públicos, que resultou na prisão do médico e de outros servidores da SES. Existem fortes comentários de que uma nova operação pode eclodir nos próximos dias no Maranhão.
Para o delegado Barêtta, existem fortes e que todos os procedimentos estão sendo realizados pela perícia. O resultado deve ser divulgado na próxima semana. Ele disse que o médico planejou a morte de forma calculada, e que chegou até a preparar a roupa para ser enterrado.